Com o uso do vocativo, grande Camões, já se tem uma expressividade de engradecimento do autor. E há uma referência, também a imitação, que naquela época não era vista com más olhos.
Camões também é retomado em Almeida Garrett com o poema narrativo, Camões, datado do primeiro exílio do autor em questão. Trata-se da primeira obra romântica da literatura portuguesa. No prefácio, Garrett afirma não ter obedecido "a regras nem a princípios", apenas afirma-se que: ("não sou clássico nem romântico; de mim digo que não tenho seita nem partido em poesia"), confessa ter seguido apenas "o coração e os sentimentos da natureza". A obra poética surge como a obra emblemática e fundadora do Romantismo português,
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